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Categoria garantiu que manter� efetivo de 50% nas UPA's e CRS's atendendo casos mais graves (Foto: Fernando Antunes) |
A reuni�o entre Sinmed-MS (Sindicato dos M�dicos), Sesau (Secretaria Municipal de Sa�de) e MPE (Minist�rio P�blico de Mato Grosso do Sul) terminou da mesma maneira que come�ou: sem uma solu��o para o fim da greve na rede p�blica de sa�de da Capital. Diante do impasse, uma nova reuni�o foi agendada para a pr�xima segunda-feira (18) e deve contar com a presen�a do adjunto da Seplanfi (Secretaria de Planejamento e Finan�as), Ivan Jorge e Wilson do Prado, chefe da Secretaria de Administra��o.
O superintendente municipal de Sa�de, Virg�lio Gon�alves, explica, que a Prefeitura de Campo Grande n�o tem condi��es de retomar o pagamento das gratifica��es dos m�dicos sem aumentar a arrecada��o ou reduzir os gastos com pessoal. Segundo ele, o impasse agora � como fazer o pagamento que soma R$ 1,2 milh�o por m�s.
Virg�lio lembra que na �ltima sexta-feira foi feito compromisso de voltar a pagar as gratifica��es aos m�dicos, medida que levou a categoria a suspender a paralisa��o em assembleia geral na noite de segunda-feira, no entanto, a proposta esbarra no limite prudencial de gastos com pessoal, que representam 52% da receita l�quida da prefeitura, o m�ximo permitido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
�Agora estamos esperando uma resposta de como vamos pagar isso. E n�o � falta de vontade e sim de condi��es de viabilizar isso. A nossa parte est� sendo feita, inclusive com a redu��o de gastos, corte de incisos salarias dentro da pr�pria Secretaria de Sa�de e tamb�m a demiss�o de cerca de 70 comissionados at� a pr�xima semana�, disse.
O presidente do Sindicato dos M�dicos de Mato Grosso do Sul, Valdir Siroma, lamenta que o impasse continue sem solu��o, mas garante que a categoria vai cumprir acordo feito com o MPE e manter efetivo de 50% nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e Centros Regionais de Sa�de 24 Horas. Ele estima que a greve tem ades�o de 100% dos 1,4 mil m�dicos. A Prefeitura estima 1,2 mil m�dicos.
Mandado � No mandado de seguran�a apresentado � Justi�a para suspender a greve, o munic�pio alega que o percentual amea�a o atendimento de urg�ncia. A Prefeitura argumenta que faltam m�dicos na rede p�blica e que nem o efetivo de 100% garante o pleno atendimento no sistema p�blico.
O pedido de liminar para suspender a greve ser� julgado pelo desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte, que pediu mais informa��es ao procurador-geral do munic�pio, F�bio Castro Leandro.
Fonte: campograndenews
Por: Michel Faustino
Link Original: http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/reuniao-termina-sem-solucao-e-nova-discussao-e-marcada-pra-segunda