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Dados da Pesquisa Nacional de Sa�de indicam que mais de 212 mil brasileiros maiores de 18 anos admitem usar narguil�. Muito difundido entre os jovens, o uso desse tipo de fumo entre 20 e 80 minutos � equivalente a fumar 100 cigarros. Nos �ltimos cinco anos, mais que dobrou o uso de narguil� entre homens jovens (entre 18 e 24 anos).
Assim como o uso de cigarros, o uso de narguil� contribui para o surgimento de doen�as respirat�rias, coronarianas e tipos de c�ncer de pulm�o, boca, bexiga e leucemia. O compartilhamento do produto, algo que pode ser considerado uma atrativo para os jovens, tamb�m pode acarretar a transmiss�o de doen�as infectocontagiosas como herpes, hepatite C e tuberculose.
Segundo o coordenador de Ensino do Instituto Nacional do C�ncer (Inca), Luiz Felipe Ribeiro, diferentemente do que � dito por quem usa e por quem comercializa, o filtro de �gua do narguil� n�o tem nenhum efeito de diminui��o dos malef�cios.
"� como se voc� pegasse 100 cigarros e consumisse todos eles sem qualquer filtro", afirmou Ribeiro. Para o especialista, este tipo de fumo � mais perigoso do que o cigarro por causa do n�vel de exposi��o.
"Parece inofensivo, mas fumar narguil� � como fumar 100 cigarros", � o tema da campanha de combate ao h�bito. De acordo com o ministro da Sa�de, Arthur Chioro, o narguil� � extremamente preocupante, nocivo e seus malef�cios t�m de ser divulgados. Segundo o coordenador do Inca, o mesmo composto que provoca o v�cio do cigarro (a nicotina) est� presente e em doses bem maiores no narguil�.
Na pesquisa, entre os que afirmaram que fumam diariamente o "cachimbo de �gua", 63% tem entre 18 e 29 anos. Com esta informa��o, a campanha do Minist�rio da Sa�de ser� voltada para o p�blico jovem e ser� divulgada pela internet, r�dio e cartazes.
Arthur Chioro destacou que as regras do cigarro tamb�m valem para o narguil�. "A ele se imprime todas as regras de restri��o ao uso de tabaco e seus derivados, particularmente ao uso deles em locais fechados."
Entre os que usam narguil�, 53% disseram que o fazem esporadicamente, 13% uma vez por m�s, 27% semanalmente e 7% afirmaram consumir diariamente.
Fonte: Ag�ncia Brasil