Campo Grande (MS), Terça-feira, 14 de Maio de 2024

DOURADOS| Ações da prefeitura garantem redução na infestação do Aedes aegypti

15/03/2016

07:30

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Liraa aponta que em janeiro o índice chegou a 2,1% e neste mês de março caiu para 1,2 

Mutirões em todas as regiões da cidade e nos distritos estão entre os fatores responsáveis pela queda no índice de infestação - Foto: Assecom

A Secretaria Municipal de Saúde de Dourados encerrou na semana passada o Liraa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aeds aegypti). Esta é a segunda amostra realizada este ano e a boa notícia, é que o índice que era de 2,1% no primeiro levantamento, realizado em janeiro, caiu para 1,2%. O levantamento foi realizado de 7 a 11 deste mês em 3.432 imóveis visitados em todas as regiões de Dourados. Foram localizados um total de 43 focos de larvas do mosquito Aedes aegypti. Apesar da queda no índice, pela classificação, no geral, a cidade ainda está em estado de ‘alerta’.

Conforme o Liraa, a situação mais critica é nos bairros: Altos do Alvorada, Ipê Roxo, Jardim Novo Horizonte, Jardim dos Cristais, Moradas Dourados, Altos do Indaiá e Residencial Santa Fé, onde o índice chegou a 2,1%; na região da Chácara dos Caiuás, Jardim Guarujá, Residencial Pelicano e Jardim Canaã I, o índice foi de 1,9%.
Mutirões em todas as regiões da cidade e nos distritos estão entre os fatores responsáveis pela queda no índice de infestação - Foto: Assecom

Os bairros Jardim Europa, BNH 2º Plano, Vila Planalto, Vila Índio, Altos da Monte Alegre o índice foi de 1,2%. Com o índice de 0,9% (condições satisfatória), ficou na Vila Hilda, Jardim Clímax, Jardim Itália, Jardim Canaã III, Jardim Guaicurus, Parque Das Nações I, Parque Das Nações II, Jardim Canaã IV, centro e Vila Sulmat. O índice mais satisfatório, com 0,7%, ficou no Jardim Água Boa.

Para a coordenadora do CCZ, Rosana Alexandre da Silva, a queda nos índices se deve a conscientização da população sobre a gravidade das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti a dengue, chikungunya e zika, além do trabalho dos mutirões realizados através do Plano de Contingência determinado pelo prefeito Murilo em janeiro deste ano. 

Rosana lembra que foram inspecionados 85.520, dos 107.464 imóveis da zona urbana e rural, incluindo as aldeias indígenas, entre eles estão residências, terrenos baldios, comércio e indústria em geral.

Outro ponto responsável pela queda nos índices de infestação em Dourados foi o enquadramento da Lei da Febre Amarela, Dengue, Zika, Chikungunya e demais vetores de doenças e zoonozes, que agora está mais rígida no município de Dourados.

O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores, sancionado pelo prefeito Murilo e está no Diário Oficial do dia 29 de fevereiro. A lei do executivo é bastante distinta e prevê obrigações e penalidades nas categorias de imóveis residenciais, terrenos baldios, comerciais e industriais em geral.

Um dos pontos que torna a lei mais rigorosa é observado no artigo 10 que prevê aplicação de multa por cada foco do mosquito Aedes aegypti encontrado pelos agentes públicos, independentemente de notificação. No caso de imóveis residenciais será aplicada multa no valor de R$ 400,00 por foco. Já no caso de terrenos baldios o valor sobe para R$ 600,00 e nos imóveis comerciais, industriais e órgãos ou entidades públicas será aplicada multa de R$ 800,00 por foco encontrado.




Fonte: ASSECOM


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