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O recado � sempre o mesmo e as medidas s�o mais simples do que pensamos: �cada um cuidando da limpeza da sua casa, de seu estabelecimento, estar� evitando a propaga��o maior (sic) dos mosquitos transmissores de doen�as�. Esta � a principal recomenda��o da agente de sa�de Elaine Cordeiro da Silva que visita resid�ncias em Bodoquena informando a popula��o sobre a campanha da Prefeitura Municipal de Combate a Leishmaniose, que � uma grave doen�a transmitida ao homem pela picada de f�meas do inseto vetor infectado. No ambiente urbano, os c�es s�o a principal fonte de infec��o para o vetor [leia-se mosquito].
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A luta contra o inseto transmissor deve ter apoio total da popula��o com a higiene ambiental para vencer esta guerra n�o s� contra leishmaniose, mas tamb�m contra outras doen�as graves como a dengue, zika e chikungunya.
Os transmissores s�o insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos s�o pequenos e t�m como caracter�sticas a colora��o amarelada ou de cor palha e, em posi��o de repouso, suas asas permanecem eretas e semi-abertas.
Transmiss�o
A transmiss�o acontece quando f�meas infectadas picam c�es ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozo�rio Leishmania chagasi.
A��es
De acordo com a agente de sa�de, os trabalhos s�o realizados com visitas em domic�lios, terrenos baldios, com�rcio, uma a��o desenvolvida pela Secretaria de Sa�de atrav�s do Departamento do Controle de Vetores que combate a propaga��o de mazelas, neste caso, a leishmaniose, uma doen�a infecciosa sist�mica.
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�Os moradores devem nos apoiar a partir da nossa recep��o. E tamb�m, ficar atentos quanto aos cuidados com o quintal de casa, com descarte adequado do lixo e quando aparecer algum caso de morador ou cachorro que possam estar contaminados com a doen�a, comunicar os �rg�os de sa�de para que a gente possa fazer um trabalho mais espec�fico naquele local e regi�o�, afirma Elaine Cordeiro.
Sintomas
As pessoas t�m que ficar atentas aos sintomas. Principalmente as que residem em �reas onde ocorrem casos de Leishmaniose Visceral que � uma zoonose de evolu��o cr�nica, com acometimento sist�mico e, se n�o tratada, pode levar a �bito at� 90% dos casos.
Geralmente, a leishmaniose � identificada por febre de longa dura��o, al�m de aumentar o f�gado e ba�o do infectado, acarreta tamb�m na perda de peso, d� muita fraqueza, reduz a for�a muscular, causa anemia, entre outras terr�veis manifesta��es da doen�a.
Ao aparecerem os sintomas, as pessoas devem procurar o servi�o de sa�de mais pr�ximo o quanto antes, pois o diagn�stico e tratamento precoce evitam o agravamento da doen�a que pode ser fatal se n�o for devidamente tratada.
Tratamento
Conforme o coordenador do Departamento do Controle de Vetores, Theo Araujo Pereira dos Reis, tanto em seres humanos quanto em animais, havendo sintomas da leishmaniose ou outras doen�as, as pessoas s�o orientadas sempre a procurarem ajuda de um m�dico no servi�o de sa�de mais pr�ximo. Tamb�m salienta como � o procedimento b�sico ao identificar a leishmaniose em pacientes.
�Em seres humanos, o tratamento � feito atrav�s do Glucantime que � o medicamento utilizado no combate aos danos e sintomas da leishmaniose. Em c�es � usada a Miltefosina como medicamento no tratamento da leshmaniose tegumentar, que � uma droga calculada pelo peso do infectado�, disse o chefe do Controle de vetores.
Pesquisa
O Controle de Vetores, atrav�s de seu pessoal, instala em pontos estrat�gicos com mais incid�ncia do mosquito, aparelhos coletores destes insetos que s�o enviados ao laborat�rio para an�lise.
Tamb�m realizam exames e testes r�pidos nos cachorros para identificar os que t�m a leishmaniose ou n�o.
Normalmente quando aparece algum morador de determinado bairro com sintomas da doen�a, � feito naquela regi�o um trabalho espec�fico para o controle da doen�a.
As a��es s�o feitas estrategicamente por regi�o, e normalmente os locais que aparecem mais os casos da leishmaniose, s�o realizados bloqueios na �rea para a aplica��o do veneno combatente.
Bodoquena
Theo Araujo afirma que o munic�pio de Bodoquena est� dividido em seis zonas de combate, tanto para leishmaniose, como para a dengue, chagas e demais endemias.
�Estas �reas s�o comportadas nas regi�es da Vila Memorial, no centro, Vila Planalto, Pereira Souto, Sol Nascente e Morraria. Isso n�o quer dizer que s� estas localidades ser�o atendidas, s�o os nomes que n�s demos �s �reas�, afirma Theo.
Um dos grandes desafios revelado por Theo Araujo e enfrentados por ele e sua equipe, � a conscientiza��o dos propriet�rios de animais portador da leishmaniose, �a partir do teste r�pido acusando positivo para a leishmaniose, eu tenho enfrentado grande empecilho do propriet�rio em deixar que a equipe fa�a a eutan�sia no animal dele�. E ainda adverte, �porque a leishmaniose � uma doen�a que n�o tem cura dada a adesividade do protozo�rio nas c�lulas, tanto do nosso corpo, quanto no corpo dos animais, � muito grave�.
Casos
De acordo com o secret�rio Municipal de Sa�de, Lauro de Aquino Neto, o procedimento padr�o realizado em Bodoquena quando h� suspeitas de leishmaniose em seres humanos, � encaminhar o paciente para outro munic�pio.
�Geralmente o procedimento para leishmaniose visceral � encaminhar o paciente para outro munic�pio. Tivemos o diagn�stico de um caso visceral, ele [o diagn�stico] foi feito em Campo Grande [capital do Mato Grosso do Sul], ent�o n�s n�o tratamos desta crian�a, mas o atendimento foi efetivo, o paciente evoluiu e encontra-se bem em casa no atual momento�, revela Lauro.
Atualmente, existe uma vacina anti-leishmaniose visceral canina em comercializa��o no Brasil. Apesar dos bons resultados, estudos feitos ainda n�o comprovam totalmente a efetividade do uso dessa vacina na redu��o da incid�ncia da leishmaniose visceral em humanos, ficando restrita [a vacina] apenas aos animais.
Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos, e gratuito, dispon�vel na rede de servi�os do Sistema �nico de Sa�de (SUS).
Para evitar transtornos de sa�de com esta grave a doen�a basta manter a limpeza nos terrenos e no meio em que se vive, al�m de orientar os vizinhos a tomarem as devidas precau��es quanto � higiene do meio ambiente e evitar a prolifera��o do mosquito, transmissor da leishmaniose e demais doen�as.
Para sanar d�vidas, as pessoas podem procuram o Departamento do Controle de Vetores que est� localizado na Rua Guilherme Maidana, n� 48, Centro de Bodoquena, ou ligar no n�mero (67) 3268-1889.
Fonte: ASSECOM
Por: Thiago Gon�alves