A �Caminhada Contra o Feminic�dio�, organizado pelo Grupo Mulheres de M�os Dadas, grupo criado por moradores de Costa Rica - MS, para apoiar as mulheres que sofrem viol�ncia dom�stica mobilizou na tarde de quinta-feira (21) mais de 4.000 pessoas em protesto nas ruas da cidade, segundo informou a Policia Militar e Corpo de Bombeiros do munic�pio.
Ap�s o cruel assassinato de Edinalva Ferreira Melga�o, de 34 anos, , morta pelo ex-marido Jos� Cl�udio Neres de Melo, preso em flagrante no �ltimo dia 16 mar�o, a popula��o se uniu para protestar contra um crime que vem crescendo diariamente em todo o pa�s. Al�m dos familiares e amigos de Edinalva, tamb�m estiveram presentes os familiares de Ana Paula Mar�al, assassinada em setembro de 2018, de Irenice da Cruz de 50 anos que foi assasinada em julho 2018 eShirley Alves, de 32 anos foi brutalmente assassinada em novembro 2016.
Segundo Liliane Campos, uma das organizadoras do grupo e da caminhada, tudo partiu da ideia de fazer um protesto pequeno, mas as pessoas reconheceram a import�ncia da causa e o movimento tomou grandes propor��es. �A inten��o � mostrar o caminho para as mulheres agredidas, que s�o v�timas de ass�dio moral em casa. H� um caminho para elas seguirem, o munic�pio d� apoio com o Cras, tem uma equipe de psic�logos e advogados que v�o ajud�-las. Queremos dar a orienta��o adequada, para que isso n�o volte a acontecer�, disse.
A vereadora Ros�ngela Mar�al lembrou que, apesar do luto pela dor causada pela viol�ncia, � momento de mostrar que a sociedade civil organizada � capaz de combater os agressores. �N�s do Legislativo temos procurado desenvolver projetos em prol das mulheres da nossa cidade, para que elas n�o caiam no esquecimento e estejam conscientes de seu direito. Muitas ainda t�m medo de relatar os abusos. Estamos imbu�dos nessa causa e vamos continuar com o trabalho em busca de dar mais estrutura para nossas mulheres de Costa Rica�, destacou
O tenente Samuel Pedroso Borges, comandante do Corpo de Bombeiros, parabenizou as mulheres de Costa Rica pela iniciativa. �Essa movimenta��o mostra que a popula��o est� descontente com tais acontecimentos [feminic�dios]. E o Corpo de Bombeiros est� aqui para apoiar esta luta em favor do direito das mulheres e da n�o viol�ncia. � preciso haver mais respeito, para que n�s [bombeiros] n�o tenhamos o desprazer de atender ocorr�ncias tristes como estas�, disse o militar.
Fonte: Ocorreionews