Mais do que uma fonte de nutrição, o leite materno é uma estratégia de neuroproteção, afirma o neonatologista Dr. Maurício Magalhães, um dos maiores especialistas em neonatologia do Brasil e diretor científico da Protecting Brains & Saving Futures (PBSF) — organização social que atua globalmente pela prevenção de deficiências evitáveis na infância.

O leite materno é mais do que um alimento — é uma estratégia de neuroproteção, essencial para o desenvolvimento saudável do cérebro e para a prevenção de doenças nos primeiros anos de vida. Esse é o foco da campanha Agosto Dourado, celebrada durante todo o mês e oficialmente no Dia Mundial da Amamentação (1º de agosto), conforme instituído pela Lei Federal nº 13.435/2017.

A cor dourada simboliza o leite materno como um verdadeiro “alimento ouro”, insubstituível na nutrição dos recém-nascidos. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) recomenda o aleitamento exclusivo até os seis meses e sua continuação até, pelo menos, os dois anos de idade.

“Consideramos o leite materno como uma estratégia de neuroproteção. Além de favorecer o desenvolvimento cerebral, ele ajuda a prevenir complicações como diarreias, infecções respiratórias, alergias e até tendências à obesidade”, detalham especialistas em saúde infantil.

Dados que reforçam a importância

• Segundo a OPAS/OMS, bebês amamentados tiveram desenvolvimento cognitivo 3,4 pontos acima da média ao longo da vida.

• O Ministério da Saúde aponta que o aleitamento pode reduzir em até 13% o risco de morte de crianças menores de cinco anos.

Essa redução significativa da mortalidade infantil reforça o aleitamento como um ato de proteção à vida. Para ampliar o acesso ao leite materno, os bancos de leite humano têm papel fundamental no suporte a mães e bebês, especialmente em maternidades e UTIs neonatais. Por isso, doações são sempre bem-vindas e necessárias.

“Incentivar a amamentação é também promover a vida. O Agosto Dourado é um compromisso coletivo com a saúde dos nossos bebês”, afirmam os especialis

 

Sobre Dr. Maurício Magalhães e a PBSF

Dr. Maurício é diretor científico da Protecting Brains & Saving Futures (PBSF), organização social brasileira com atuação global e missão clara: reduzir a zero o número de crianças com deficiências evitáveis. A entidade apoia hospitais, desenvolve protocolos de cuidado e promove educação científica com base em evidências.

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