Campo Grande (MS), Sexta-feira, 04 de Julho de 2025

FRONTEIRA

Morador de rua queimado por adolescentes morre após dias internado no Paraguai

19/05/2025

07:20

REDAÇÃO

Benigno López, de 57 anos, morador de rua atacado com fogo por adolescentes em Pedro Juan Caballero, morreu após dias internado em estado grave na capital paraguaia. 📷 (Foto: Reprodução / Última Hora)

Benigno López, de 57 anos, morador de rua que teve o corpo incendiado após ser atacado por dois adolescentes em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, morreu na tarde de sábado (17). A vítima estava internada em estado grave em um centro especializado em queimaduras na capital paraguaia, Assunção, mas não resistiu aos ferimentos.

A informação foi confirmada ao jornal Última Hora pela promotora Claudia Penayo, titular da Unidade Penal nº 3 de Pedro Juan Caballero. Segundo ela, Benigno apresentava queimaduras em várias partes do corpo e havia sido transferido após atendimento inicial no Hospital Regional da cidade.

O crime aconteceu na tarde de terça-feira (13), na Praça Panchito López, área central de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS), a cerca de 313 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a Polícia Nacional, dois adolescentes se aproximaram de Benigno, jogaram álcool sobre ele e atearam fogo antes de fugir. Testemunhas informaram que os agressores seriam usuários de drogas e que o ataque foi repentino e sem justificativa.

Um estudante de medicina, Osmar Manoel Rodrigues Lima, que passava pelo local no momento do crime, utilizou o próprio jaleco para tentar conter as chamas que consumiam o corpo da vítima. Bombeiros voluntários prestaram os primeiros socorros antes da transferência para a capital.

Até a manhã deste domingo (18), os suspeitos ainda não haviam sido identificados ou detidos pelas autoridades paraguaias. A promotoria local segue investigando o caso, considerado um ato de extrema violência e crueldade.

O caso gerou comoção e revolta tanto em Pedro Juan quanto na região de fronteira em Mato Grosso do Sul. Organizações de direitos humanos e moradores locais pedem agilidade na identificação dos autores e que o crime seja tratado com o rigor da lei.


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