Campo Grande (MS), Domingo, 22 de Dezembro de 2024

Agente penitenciário é executado na saída de reeducandos do aberto de Campo Grande

11/02/2015

08:41

CMS

Um homem encapuzado e armado teria cometido o crime na manhã desta quarta-feira (11)

Execução ocorreu quando houve a saída de reeducando do presídio
 (Foto: Arlindo Florentino)

O agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 45 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (11/02), no portão do presídio aberto da Vila Sobrinho, região oeste de Campo Grande. O fato ocorreu por volta das 5h40, quando o local foi aberto para a saída dos reeducando.

De acordo com testemunhas, um homem em uma motocicleta teria parado próximo ao portão, onde estava o agente, foi até a direção dele e efetuou diversos disparos a queima roupa. Em seguida, ele fugiu do local.

O Corpo de Bombeiros e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados, porém ao chegar ao local, a vítima já estava morta. Equipes da Polícia Civil, Perícia Criminal e o representante do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) também estão no local.

A vítima que tinha dez anos como agente penitenciário estava no portão, sem colete e identificação, ao lado de outro funcionário que estava com o colete e a identificação, porém o criminoso seguiu na direção dele. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução.

Carlos Augusto foi atingido por ao menos três disparos. Pelo local foram localizados alguns projéteis, que foram apreendidos, porém os peritos informaram que não é possível saber qual é o calibre, antes de realizar o exame de balística.

Conforme informações do Sinsap, no Aberto há 404 detentos e apenas dois agentes de plantão. “É um número muito desproporcional, isso afeta diretamente na segurança do trabalho público”, ressalta o presidente do Sindicato, André Luiz Santiago, à equipe do Jornal Midiamax.

Em Mato Grosso do Sul, a população carcerária é de 13.437 presos e os agentes somam 1,4 mil, porém apenas 968 trabalham diretamente com os reeducandos.





Fonte: Midiamax/JCMS
Por: Jucyllene Castilho e Arlindo Florentino


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