SAÚDE
Hospitais do SUS poderão usar membrana amniótica como curativo biológico para queimaduras graves
27/05/2025
13:35
REDAÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) poderá adotar o uso da membrana amniótica – camada interna da placenta – como curativo biológico para o tratamento de queimaduras graves e outras feridas de difícil cicatrização.
A medida foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no dia 9 de maio. Com isso, a membrana poderá ser usada em hospitais da rede pública, desde que respeitados os mesmos protocolos exigidos para transplantes de pele: autorização da doadora, testes para doenças infecciosas e processamento em bancos de tecidos.
A membrana é coletada após partos por cesariana, com consentimento da gestante, e processada antes de ser aplicada nos pacientes.
Segundo o cirurgião plástico Eduardo Chem, diretor do Banco de Tecidos da Santa Casa de Porto Alegre, a nova tecnologia pode:
Reduzir o tempo de internação
Diminuir o risco de infecção
Cortar custos para o SUS
Aliviar a dor durante o tratamento
“É uma alternativa mais eficiente, mais barata e que melhora todo o processo de cicatrização”, afirma Chem.
A técnica já é utilizada em diversos países, incluindo Estados Unidos, nações da União Europeia e países da América do Sul. No Brasil, o uso emergencial da membrana ocorreu pela primeira vez após a tragédia da Boate Kiss, em 2013.
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