SAÚDE
Novo teste ocular promete detectar autismo em bebês em apenas 15 minutos
Ferramenta aprovada nos EUA identifica sinais do Transtorno do Espectro Autista com 80% de precisão, permitindo intervenções precoces em crianças com alta necessidade de suporte.
20/05/2025
12:00
REDAÇÃO
MARIA GORETI
Exame inovador promete revolucionar diagnóstico do autismo em bebês, com precisão de 80% em apenas 15 minutos. O teste usa rastreamento ocular para detectar sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) precocemente. — Foto: Reprodução
Uma nova e promissora ferramenta aprovada em janeiro nos Estados Unidos pode transformar a forma como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é diagnosticado na infância. Desenvolvido por cientistas da Universidade Emory, o exame utiliza tecnologia de rastreamento ocular e promete detectar sinais de autismo em bebês em apenas 15 minutos, com 80% de precisão, especialmente em casos que exigem alto nível de suporte.
O grande diferencial da ferramenta está na rapidez e acessibilidade do teste, que analisa a movimentação dos olhos dos bebês enquanto eles observam vídeos com estímulos sociais e visuais. Com base nos padrões de atenção visual, o sistema consegue identificar desvios típicos do espectro autista, muito antes do que os métodos convencionais de diagnóstico, que geralmente ocorrem após os dois anos de idade.
De acordo com os pesquisadores, o objetivo principal é antecipar o diagnóstico, permitindo que crianças recebam apoio especializado e intervenções terapêuticas nas fases mais sensíveis do desenvolvimento neurológico. Quanto mais cedo essas ações forem iniciadas, melhores são as chances de evolução na comunicação, no comportamento social e na qualidade de vida da criança.
A ferramenta foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos Estados Unidos, e já é considerada um avanço no campo da medicina personalizada e da neurociência infantil. Especialistas esperam que, com a validação internacional e ampliação do uso, o teste possa ser incorporado a sistemas públicos e privados de saúde ao redor do mundo.
Embora o exame ainda não esteja disponível no Brasil, sua aprovação nos Estados Unidos abre caminho para futuras adoções em outros países e traz esperança para famílias e profissionais que buscam diagnósticos mais precoces e eficientes.
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