CAPITAL
CPI: Câmara cria canais para receber denúncias do transporte público de Campo Grande
25/03/2025
10:20
ASSECOM
A Câmara Municipal de Campo Grande lançou canais de comunicação destinados à população para o registro de denúncias relacionadas ao consórcio Guaicurus, operadora do transporte público na Capital. A iniciativa visa reforçar os trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Público, que foi instalada com o objetivo de fiscalizar o cumprimento do contrato e a qualidade dos serviços prestados à população.
Os canais estarão abertos para que os cidadãos possam colaborar com informações que ajudem a apurar eventuais irregularidades e melhorar o transporte coletivo de Campo Grande. As denúncias podem ser encaminhadas pelo WhatsApp (67) 3316-1514, pelo e-mail [email protected] ou de forma anônima em formulário disponível no site oficial da Câmara Municipal.
A criação dos canais de denúncia foi deliberada após a primeira reunião da Comissão, realizada nesta segunda-feira (24). “É importante ressaltar para a população que está garantido o sigilo para aqueles que quiserem apresentar denúncias de forma anônima”, disse a vereadora Ana Portela (PL), relatora da CPI.
O presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União), reforçou que os canais de comunicação são importantes para “receber denúncias de usuários e de trabalhadores do transporte público de Campo Grande, sendo garantido o sigilo. Nessa primeira semana nós vamos estruturar a CPI e vamos também aguardar os requerimentos dos outros vereadores”, pontuou Lívio. A CPI do Transporte Público também é composta pelos vereadores Júnior Coringa (MDB), Luiza Ribeiro (PT) e Maicon Nogueira (PP).
O vereador Epaminondas Neto, o Papy, presidente da Câmara Municipal, ressaltou que a CPI precisa dar espaço pra todos. “Foi criada a ouvidoria, onde teremos o espaço popular para as pessoas se manifestarem, apresentarem reclamações, denúncias. Quanto mais amplo for o debate, melhor é para a população. E eu penso que o Consórcio Guaicurus precisa esclarecer, colocar as suas informações, dizer por que o serviço é ruim, por que não tem ônibus novo, por que falta investimento. Minha posição e da Câmara é de apoio à população”, ressaltou.
A CPI terá duração de 120 dias e tem como objetivo investigar os seguintes fatos determinados:
– a utilização de frota com idade média e máxima dentro do limite contratual e o estado de conservação dos veículos, nos últimos cinco anos;
– o equilíbrio financeiro contratual após a aplicação dos subsídios públicos concedidos pelo Executivo Municipal de Campo Grande à empresa concessionária por meio das Leis Complementares 519/2024 e 537/2024;
– a fiscalização feita pela Prefeitura Municipal pela Agereg e pela Agetran no serviço de transporte público prestado pela concessionária após a assinatura do TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) perante o TCE-MS, em novembro de 2020.
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.
Leia Também
Leia Mais
Governo de MS destinará R$ 25 milhões para enfrentar crise financeira da Santa Casa de Campo Grande
Leia Mais
Após polêmica com "José Loreto", ‘Paixão de Cristo’ adota novas regras para contratação de artistas
Leia Mais
Brasil vive guerra contra as mulheres, diz ministra sobre violência
Leia Mais
Bioparque Pantanal completa 3 anos e se consolida como referência de turismo científico no Brasil
Municípios