Campo Grande (MS), Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024

Professores protestam em carreata e aguardam reunião com o Estado

Fetems deve se encontrar com representantes da Educação, Administração e Governo

02/02/2022

10:10

MIDIAMAX

RENAN NUCCI e GABRIEL NEVES

Professores durante ato na manhã desta quarta, no Parque dos Poderes ©Marcos Ermínio

Aproximadamente 300 professores estão reunidos na manhã desta quarta-feira (2) em frente à SED (Secretaria de Estado de Educação), no Parque dos Poderes, em Campo Grande, em protesto pela equidade salarial da categoria. Eles querem que o aumento do piso nacional anunciado recentemente também beneficie os convocados, e não apenas os servidores concursados.

O movimento é articulado pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), juntamente com os Simteds (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação) do interior. Ainda nesta manhã, Jaime Teixeira, presidente da Fetems, deve participar de uma reunião com o Governo do Estado.

O encontro terá a presença da secretária Maria Cecilia Amendola da Motta, titular da SED, Ana Carolina Araújo Nardes, da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), e Eduardo Rocha, titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica).

Segundo Jaime, se a conversa for positiva para a categoria, o grupo dará fim ao protesto. No entanto, se o resultado não for o esperado, eles devem seguir em marcha da SED até a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), onde é realizada a primeira sessão do ano, para dar continuidade ao manifesto.

Reajuste

O reajuste de 33% no piso salarial nacional dos professores da educação básica aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro, que vai passar de R$ 2.886 para R$ 3.845 para quem trabalha 40 horas semanais, terá grande impacto nas contas de estados e municípios. Em Mato Grosso do Sul, além dos 10% de reajuste linear dado a todo o funcionalismo público, que contemplou, portanto, os professores, a categoria deve receber mais 20,8% após a decisão do presidente. No entanto, a medida vai beneficiar apenas concursados, deixando os convocados de fora, motivo pelo qual a Fetems organizou o manifesto.


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