Aposentado pelo Exército, sargento estava bebendo antes de matar a mãe em Campo Grande
Com prisão em aberto por violência doméstica, vizinhos relataram que ele não morava na casa
08/12/2021
07:55
MIDIAMAX
Renata Portela e Danielle Errobidarte
Crime aconteceu na casa da famÃlia ©Henrique Arakaki
Preso por assassinar a mãe a facadas, o sargento aposentado do Exército Brasileiro Edilson Donato Nolasco, de 51 anos, tinha contra ele um mandado de prisão em aberto por violência doméstica. O crime aconteceu no fim da noite de terça-feira (7), no Coophatrabalho, em Campo Grande.
Vizinha da família, decoradora de 42 anos contou ao Midiamax que mora na região há aproximadamente 8 meses e que sempre via o irmão de Edilson, homem de 45 anos, sentado na frente da casa. O irmão morava com a mãe, Maria do Carmo Brasil, de 72 anos, e cuidava dela.
Na noite de terça, a vizinha contou que foi até a casa da mãe, na região, e assim que voltou viu a movimentação na rua. Sem saber o que tinha acontecido, ela viu o irmão de Edilson caído na rua, ensanguentado, e mal o reconheceu pelos ferimentos. Ela também chegou a ver a esposa do autor do crime, que teria sido a primeira a encontrar a sogra esfaqueada dentro da casa.
A nora de Maria ainda tentou correr atrás do marido, contou a vizinha, mas não o alcançou. A vizinha chegou a relatar que nunca ouviu brigas na casa da família, mas que soube que Edilson teria sido afastado do Exército por problemas psicológicos, há alguns meses, quando voltou para Campo Grande.
Na época ele teria morado com a mãe por alguns meses, até se mudar para outro bairro. Também segundo ela, na tarde de terça-feira Edilson e o irmão estavam sentados na frente da casa da mãe. A esposa do autor do feminicídio, que trabalha em um bar nas proximidades, relatou que o marido estava bebendo horas antes do crime.
Segundo a Polícia Militar, Edilson já teria ameaçado a mãe de morte no domingo (6). Outra moradora na região contou ao Midiamax que a região do Coophatrabalho tem se tornado perigosa, por conta das bocas de fumo e usuários de droga que vivem ali. Também disse que, mesmo sendo bairro militar, os vizinhos presenciam os crimes, mas não se preocupam ou acionam a polícia.
Após o feminicídio na noite de terça, Edilson tentou fugir e foi preso por equipe do Batalhão de Choque. Ele tinha ferimentos pelo corpo, possivelmente por entrar em luta corporal com o irmão, e foi escoltado até a Santa Casa de Campo Grande.
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