Mato Grosso do Sul est� na 8� coloca��o, com �ndice de 48,5%, dando um salto de quatro posi��es em rela��o a 2012, quando o Estado ficou no 12� lugar
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Secret�rio de Planejamento, Carlos Alberto Negreiros, citou a pol�tica de incentivos e o rigor Foto: Assessoria |
Mato Grosso do Sul ficou na 8� posi��o na terceira edi��o do Ranking de Gest�o dos Estados, estando atr�s apenas das unidades da Regi�o Sudeste e Sul. Em rela��o a 2012, MS subi quatro posi��es. Esta pesquisa analisa mais de 26 indicadores sociais, entre eles infraestrutura, seguran�a, investimentos e m�o de obra qualificada. Um dos principais indicadores foi a evolu��o na infraestrutura log�stica.
O Ranking de Gest�o dos Estados foi publicado neste final de semana pela Revista Veja, sendo realizado pela CLP (Centro de Lideran�a P�blica) e Unidade de Intelig�ncia da Economist. O estudo analisa 26 quesitos em oito categorias, que s�o baseados em relat�rios jur�dicos, publica��es acad�micas, do governo e site das institui��es para defini��o de uma escala de 0 a 100.
Mato Grosso do Sul est� na 8� coloca��o, com �ndice de 48,5%, dando um salto de quatro posi��es em rela��o a 2012, quando o Estado ficou no 12� lugar. Nas primeira coloca��es ficaram S�o Paulo, Rio de Janeiro, Paran�, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Distrito Federal.
Na classifica��o sobre desempenho, apenas S�o Paulo ficou no quadro de muito bom, os outros estados do Sul e Sudeste foram definidos como bom, j� o Centro-Oeste, a maioria dos estados do Norte e Nordeste permaneceram na situa��o de moderado. J� o Amap�, Maranh�o e Piau� foram descritos como (situa��o) ruim.
Dados - De acordo com os organizadores desta pesquisa, estes dados servem para ajudar os estados a criar mais oportunidades e identificar o que precisa ser melhorado. Entre as quest�es levantadas est�o a renda per capita, tamanho do mercado local, n�veis de investimento e redu��o no �ndice de corrup��o, assim como seguran�a e burocracia.
O ranking demonstrou que para uma evolu��o maior dos estados, ainda � preciso que exista reformas estruturais no pa�s, entre eles no setor tribut�rio, para que este desenvolvimento tenha saltos maiores e substanciais. Tamb�m aponta aos candidatos ao governo em todo Brasil, que � preciso melhorar a efici�ncia da m�quina p�blica e aumentar investimentos.
Planejamento - O titular da Semac (Secretaria do Meio Ambiente, do Planejamento, e da Ci�ncia e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, ressaltou que este salto de gest�o e desenvolvimento come�ou em 2007, quando o governador Andr� Puccinelli (PMDB) fez uma pesquisa para identificar as defici�ncias do Estado e o que precisava ser prioridade.
"Chegamos a conclus�o que era preciso investir no sistema de transporte e log�stica, dando prioridade para infraestrutura, tanto que de forma proporcional, fomos o estado que mais investiu no pa�s neste setor", apontou ele.
O secret�rio disse que depois foi adotada uma s�rie de pacotes para atrair empresas para Mato Grosso do Sul, atrav�s da pol�tica de incentivos, com rigor fiscal. "A nossa arrecada��o aumentou, enquanto que desde o in�cio resolvemos cortar gastos e diminuir despesas, uma regra que deveria ser exemplo para todos os gestores".
Tamb�m houve pacote de investimentos em diferentes setores, como social, educa��o, seguran�a e sa�de. "Nestes �ltimos quatro anos deve ter sido investido at� R$ 3 bilh�es em rodovias, n�o tem muito que inventar, seguimos a cartilha da boa gest�o e demos um salto".
Negreiros ainda citou o agroneg�cio como for�a econ�mica, assim como novos investimentos, entre eles o programa MS Forte II, no valor de R$ 3,6 bilh�es para diferentes �reas do Estado, e o projeto das ferrovias Norte/Sul e Ferro-Oeste. "Com este sistema, MS muda de semblante e mesmo sendo pequeno, se consolida como destaque nacional".
O secret�rio ressaltou que o Estado deve continuar promissor nos pr�ximos anos, independente do pr�ximo administrador escolhido nesta elei��o. "J� criamos as condi��es e a base do desenvolvimento, certamente o novo governador vai seguir este caminho com responsabilidade".
Fonte: campograndenews