Campo Grande (MS), Sábado, 10 de Maio de 2025

Moka integra grupo nacional que negocia reinvindicações dos caminhoneiros

13/03/2015

11:35

CMS

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) foi indicado pela Comiss�o de Agricultura e Reforma Agr�ria (CRA) para participar do grupo que discute as reivindica��es dos caminhoneiros. O parlamentar sul-mato-grossense j� tinha sido indicado representante do Senado nas conversas entre o setor e o governo federal.

Al�m de Moka, a Comiss�o de Agricultura indicou o senador Blairo Maggi (PR-MT) como interlocu��o oficial da pauta apresentada pelos caminhoneiros durante o encontro e as medidas tomadas pelo governo. Os nomes dos dois senadores foram aprovados durante audi�ncia p�blica realizada no Senado, quinta-feira, 12.

Um dos participantes da audi�ncia, Gilson "Baitaca" Peliciano, representante dos caminhoneiros no Mato Grosso, apresentou a pauta de reivindica��es do movimento. Entre os principais pontos; a redu��o da incid�ncia do PIS e da Cofins no pre�o do �leo diesel; estudos sobre a ado��o de uma tabela m�nima para fretes; abertura de linhas de cr�dito especiais para caminhoneiros aut�nomos; perd�o de multas e a cria��o de um f�rum permanente de media��o envolvendo governo e setor privado.

Pelas negocia��es em curso, no dia 26 de mar�o os caminhoneiros voltar�o a se reunir e analisar as medidas adotadas pelo governo. Gilson Baitaca deixou claro que o movimento grevista pode voltar.

�Os caminh�es parando, para o trem, para o navio, para outros tipos de transportes terceirizados locais, gera desabastecimento�, lembrou.

Preju�zos

A auditora-fiscal do Trabalho Jacqueline Carrijo revelou que fiscaliza��es recentes tem mostrado a deteriora��o nas condi��es em que a categoria est� exercendo sua fun��o. Jornadas exaustivas, de cerca de 15 horas por dia, tem sido comuns, assim como o uso de drogas como crack e coca�na durante o cumprimento das jornadas.

Anaximandro Almeida, da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), mostrou que segundo os c�lculos da entidade o impacto do movimento grevista pode ter chegado a R$ 1 bilh�o no setor, tendo atingido principalmente os pequenos produtores. E Marcio Lopes, da Organiza��o das Cooperativas Brasileiras, revelou que entre os principais atingidos est�o os pequenos produtores de frango da regi�o sul e cooperativas ligadas ao leite.

Governo

O secret�rio-executivo da Secretaria-Geral da presid�ncia da Rep�blica, Laudemir M�ller, tamb�m participou da audi�ncia. Revelou que o cerne das negocia��es at� o momento tem se dado em torno da regulamenta��o da Lei dos Caminhoneiros, sancionada recentemente pela presidente Dilma; o reescalonamento das d�vidas; e a cria��o de um f�rum tripartite permanente, envolvendo tamb�m a iniciativa privada.

Revelou que o governo n�o v� viabilidade na ado��o de uma tabela de refer�ncia para fretes, uma vez que este tipo de negocia��o se d� entre entes privados.

O senador Moka disse haver solidariedade aos caminhoneiros no Senado, com a compreens�o de que o movimento "� muito justo". Ele afirmou, por�m, que � preciso rapidez das autoridades para encontrar as solu��es.

�Acaba causando problemas pras fam�lias, desabastecimento, interdi��o de rodovias. Ningu�m quer isto. Que o ministro Miguel Rossetto chegue a um entendimento�, pediu o senador, autor do requerimento para a realiza��o da audi�ncia p�blica.

Moka se apresentou para ajudar nas negocia��es envolvendo o frete e o pre�o dos combust�veis.

Fonte: ASSECOM/JCMS
Foto: Divulga��o

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