Funcionários da prefeitura de Figueirão e demais pessoas da comunidade realizaram uma caminhada de adesão ao movimento “Outubro Rosa”, na sexta-feira, 7 de outubro.
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Foto: Rubem Vasconcellos |
O movimento popular internacionalmente conhecido como “Outubro Rosa” é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro; posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
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Foto: Rubem Vasconcellos |
A história do “Outubro Rosa” remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990, e desde então promovida anualmente na cidade.
No caso do câncer de mama, as mulheres são motivadas a realizar o autoexame das mamas periodicamente, sendo que a mamografia continua sendo o principal meio de prevenção contra o câncer de mama e deve ser feita anualmente pelas mulheres a partir dos 40 anos de idade.
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Foto: Rubem Vasconcellos |
Além dos nódulos, percebidos no autoexame e na mamografia, outra maneira de perceber a doença são alterações na pele da mama e secreção mamilar. De acordo com o oncologista Fabricio Colacino Silva, outra necessidade é perceber os fatores de risco e saber se a mulher se encaixa em algum deles. “Senhoras que têm familiar com câncer de mama, que menstruaram cedo ou que entraram na menopausa tardiamente, por exemplo.
Pessoas obesas, sedentárias, com uma alimentação inadequada, fumantes ou aquelas que fazem uso de uma terapia de reposição hormonal não assistida por profissionais da área devem sempre ficar alertas”, conta.
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Foto: Rubem Vasconcellos |
Ele completa: “É muito importante que o diagnóstico do tumor seja feito o mais rápido possível, nos primeiros estágios. Isso aumenta as chances de o tratamento ser eficaz”. O lado positivo é que, hoje, os tratamentos são bem mais fortes e realizados de forma multidisciplinar. Assim, geralmente a mulher será tratada com um cirurgião, um oncologista clínico e um rádio-oncologista. A ordem do tratamento depende das condições em que o tumor foi diagnosticado.
“Estamos muito bem armados, com aceleradores lineares ultramodernos, cirurgias com técnicas conservadoras e seguras, e principalmente com medicamentos com resultados muito superiores aos medicamentos mais antigos”, finaliza.
O câncer da mama é o que mais atinge mulheres em todo o mundo. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, são esperados a cada ano 57.120 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Apesar de mais raro, ele também acomete homens.
Após a caminhada, houve distribuição de brindes através de sorteio. De prendas arrecadadas no comércio local.
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Foto: Rubem Vasconcellos |
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Foto: Rubem Vasconcellos |
Fonte: ASSECOM
Por: Rubem Vasconcellos