POLÍTICA
Prefeito de Ponta Porã assume vice-presidência da Comissão Temática Cidades Fronteiriças da Frente Nacional dos Prefeitos
Frente Nacional das Prefeitas e Prefeitos tem como presidente o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e como vice nacional o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo
05/05/2025
07:20
ASSECOM
EDILSON JOSÉ
Eduardo Campos assume o cargo de vice-presidente da Comissão Temática Cidades Fronteiriças - Arco Central – Foto: Divulgação/FNP
O prefeito de Ponta Porã, Eduardo Campos, ganhou destaque durante a realização da 87ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos realizada na primeira quinzena de abril passado, em Brasília. Ele foi escolhido para ocupar o cargo de vice-presidente da Comissão Temática Cidades Fronteiriças - Arco Central, enquanto o prefeito Luiz Fernando Mainardi de Bagé-RS, será o vice-presidente das cidades fronteiriças do Arco Sul. A Frente Nacional no biênio 2025/2027 será presidida pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tendo como vice nacional o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ocupando a 2ª vice-presidência.
A reunião que colocou o prefeito de Ponta Porã como vice-presidente da Comissão Temática Cidades Fronteiriças foi realizada no mês de abril e contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, tendo como principais temas nos debates a segurança pública e reforma tributária. Eduardo Campos disse que são temas fundamentais para a vida dos cidadãos e os municípios poderão colaborar participando diretamente dos debates neste momento de transição para um novo modelo tributário nacional. Da mesma forma, diz o prefeito, os municípios precisam estar inseridos no debate da PEC da Segurança Pública.
O evento contou com a presença de mais de 100 prefeitas e prefeitos de todos os estados da Federação. Logo após ser declarado novo presidente da FNP, Eduardo Paes falou sobre seu compromisso em liderar a entidade que representa mais de 415 cidades onde vivem 61% da população brasileira e são responsáveis pela produção de 74% do Produto Interno Bruto (PIB). Ele criticou pontos da reforma tributária.
”Nós temos um conjunto de desafios muito grande, que tem a ver com esse Brasil que a gente está vendo do ponto de vista institucional. A reforma tributária foi uma ruptura profunda com o modelo da Constituição de 88, com a retirada da autonomia tributária e a autonomia que os municípios tinham no setor de serviços. Acho que o Brasil andou profundamente para trás ", avaliou Paes.
O novo presidente da FNP, no entanto, demonstrou otimismo e reforçou a necessidade da manutenção da união. “O que nos permite ter esperança é que os atores políticos aqui (FNP) são muito fortes, com representatividade e muita diversidade. Se tivermos o mínimo de capacidade de liderança e de nos unirmos, tenho certeza de que todas essas dificuldades poderão ser endereçadas, superadas, minimizando os impactos para os municípios brasileiros”, concluiu Eduardo Paes.
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