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| Dilma Rousseff: avalia��o positiva do governo Dilma subiu de 37% para 43% |
A presidente Dilma Rousseff est� recuperando sua popularidade duas vezes mais r�pido do que os governadores. De julho a dezembro, o saldo da aprova��o a seu governo cresceu 23 pontos, segundo pesquisa Ibope/CNI. Ao mesmo tempo, a m�dia ponderada da aprova��o aos governadores cresceu 10 pontos.
O saldo de popularidade � a taxa dos que avaliam o governo como �timo ou bom descontados os que o acham ruim ou p�ssimo. Em julho, ap�s a onda de protestos pelo Pa�s, o saldo de Dilma era zero: 31% de �timo e bom contra 31% de ruim e p�ssimo. Agora, � de 23 pontos (43% a 20%). J� o saldo m�dio da aprova��o aos governadores foi de -2 para 8 pontos.
Dos 11 governadores que foram avaliados por pesquisas em julho e cujas taxas podem ser comparadas individualmente com as da presidente, dez tiveram recupera��o menos acentuada do que Dilma. Apenas o governador do Esp�rito Santo, Renato Casagrande (PSB), cresceu mais em popularidade: seu saldo pulou de 3 para 33 pontos.
Em rela��o � pesquisa CNI/Ibope de setembro, a avalia��o positiva do governo Dilma subiu de 37% para 43%. A taxa ainda est� longe dos 55% obtidos no in�cio de junho, antes da nacionaliza��o dos protestos.
Compara��o. Hoje, a presidente tem taxa de �timo e bom maior do que a do respectivo governador em 18 das 27 unidades da federa��o. A maior diferen�a em favor da presidente acontece no Rio Grande do Norte, onde ela chega a 49% de avalia��es positivas, contra apenas 7% da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Em cinco Estados, a aprova��o da presidente se equivale � do l�der local, pois a diferen�a est� dentro da margem de erro.
Somente em quatro Estados a avalia��o do governador � melhor do que a da presidente. A maior diferen�a � justamente em Pernambuco, cujo governador, Eduardo Campos (PSB), � prov�vel candidato � Presid�ncia contra Dilma. Ele tem saldo de aprova��o 13 pontos maior do que o da poss�vel advers�ria.
Dilma melhorou sua popularidade apenas recentemente, ap�s tr�s meses de estabilidade. Dois motivos se destacam: a melhora da confian�a do consumidor (t�pica ap�s ele receber o 13.� sal�rio), e a mudan�a na percep��o sobre o notici�rio.
Segundo a pesquisa, foram relativamente raras as cita��es de not�cias negativas para o governo entre os brasileiros. Na �poca dos protestos em massa, 63% se lembravam de not�cias sobre os protestos. Agora essa taxa caiu a menos da metade.
O notici�rio sobre a pris�o de condenados pelo mensal�o foi citado por apenas 13% dos eleitores. Not�cias sobre problemas na �rea econ�mica despertaram menos aten��o do que outras sobre concess�es de rodovias e programas como o Mais M�dicos e o Bolsa Fam�lia. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: EXAME
Por: Jos� Roberto de Toledo e Daniel Bramatti, do 
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
