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Ex�rcito est� em �rea de conflito h� mais de dois meses. (Foto: Eliel Oliveira) |
Dois meses ap�s vir � Campo Grande e propor que fossem definidas cinco �reas de conflito ind�gena eminente em MS, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, entrou em um acordo com representantes ind�genas e produtores rurais sobre quais regi�es ser�o prioridades nas discuss�es em prol de solu��o.
De acordo com o governo do Estado, a reuni�o aconteceu ontem e as �reas definidas foram Cachoeirinha, localizada no munic�pio Miranda, onde vivem os ind�genas Terena; Arroio Kor�, no munic�pio de Paranhos, e �anderu Marangatu, no munic�pio Ant�nio Jo�o, �reas com a presen�a da etnia Guarani Kaiow�; Potrero Gua�u, tamb�m no munic�pio de Paranhos, �rea dos Guarani �andeva; e Guyraroka, no munic�pio Caarap�.
A partir de agora, a AGU (Advocacia-Geral da Uni�o) vai avaliar os processos judiciais e a titula��o dessas �reas visando encontrar uma solu��o imediata que evite a judicializa��o. Ainda de acordo com o governo, o ministro prop�s um pacto de paz na regi�o para que n�o seja mais necess�ria a presen�a do Ex�rcito na �rea. Ind�genas e produtores rurais concordaram com a proposta
Ex�rcito - Desde a morte do l�der ind�gena Semi�o Fernandes Vilhalva, 24, no fim de agosto, o Ex�rcito ocupa as �reas de conflito em Ant�nio Jo�o - distante 279 km de Campo Grande. O pedido de perman�ncia dos militares no local para acalmar os �nimos, tem sido renovado sempre quando termina.
Na semana passada o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pediu � presid�ncia da Rep�blica a continuidade dos trabalhos na fronteira, mas teve o pedido atendido apenas por mais 11 dias. Os militares ficar�o na regi�o apenas at� o dia 15 de novembro.
O clima por l� continua bem tenso, principalmente depois do pedido de reintegra��o de posse feito pelos produtores rurais ter sido suspenso de �ltima hora pelo STF (Supremo Tribunal Federal), no dia 21 de outubro.
Fonte: campograndenews
Por: Priscilla Peres
Link original: http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/ministro-pede-acordo-de-paz-e-define-areas-prioritarias-de-conflito-indigena