MUNDO / LUTO
Aventura termina em tragédia: brasileira desaparecida em vulcão é encontrada sem vida
Juliana Marins, de 26 anos, estava desaparecida desde sábado; corpo foi localizado por equipe de resgate nesta terça-feira (24)
24/06/2025
10:35
REDAÇÃO
Monte Rinjani, na Indonésia, onde Juliana Marins caiu durante trilha. Equipes enfrentaram dificuldades extremas para chegar ao local. Foto: Reprodução/Instagram
A jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24) na cratera do Monte Rinjani, na Indonésia, após cair durante uma trilha realizada na madrugada do último sábado (21). Juliana estava desaparecida desde então, e a confirmação do óbito foi feita pela família por meio de um perfil nas redes sociais criado para acompanhar as buscas.
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, informou a nota da família no perfil @resgatejulianamarins no Instagram.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), as equipes só foram acionadas horas após o acidente, porque um dos integrantes do grupo de Juliana precisou caminhar por várias horas até um posto para pedir socorro. A localização remota e o terreno íngreme do Monte Rinjani — segundo vulcão mais alto da Indonésia — dificultaram ainda mais os esforços iniciais.
Drones com sensores térmicos foram utilizados nas primeiras 48 horas, mas não conseguiram detectar sua localização exata. Foi apenas na manhã de segunda-feira (23) que Juliana foi avistada, ainda com sinais de vida, embora permanecesse imóvel a aproximadamente 500 metros de profundidade, dentro da cratera.
Na terça-feira, um helicóptero transportou uma equipe especializada da Basarna até a região, mas as condições meteorológicas instáveis e a dificuldade de acesso ao local da queda, por meio de cordas em terreno vulcânico, comprometeram a agilidade do resgate.
Juliana estava na Indonésia como turista e participava de uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, um destino popular entre aventureiros e mochileiros. Com 3.726 metros de altitude, o vulcão exige preparação, guias experientes e atenção redobrada durante as travessias em regiões de borda.
O caso levanta novamente a discussão sobre a segurança em atividades de ecoturismo e a necessidade de rotas sinalizadas, protocolos de emergência ágeis e suporte médico em áreas remotas.
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