Campo Grande (MS), Domingo, 08 de Junho de 2025

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Justiça Itinerante pode chegar a Águas de Miranda após pedido de Júnior Mochi

Deputado estadual solicita ao TJMS envio de unidade móvel para atender moradores do distrito de Bonito, distante da sede municipal

08/06/2025

17:00

REDAÇÃO

Comunidade sofre com falta de transporte público e distância de 80 km até o centro de Bonito para resolver questões judiciais simples

O deputado estadual Júnior Mochi (MDB) quer levar serviços básicos da Justiça ao distrito de Águas de Miranda, em Bonito (MS). Nesta quinta-feira (8), ele protocolou um pedido formal ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), desembargador Dorival Renato Pavan, solicitando que o local seja incluído no cronograma da Justiça Itinerante.

A proposta é garantir atendimento gratuito e acessível à população que vive longe da sede do município e enfrenta dificuldades de deslocamento para resolver questões simples no Judiciário.

“A Justiça Itinerante em Águas de Miranda vai garantir cidadania e dignidade para quem precisa dos serviços e não tem acesso”, disse Mochi.

O que é a Justiça Itinerante?

O programa do TJMS leva um veículo adaptado como fórum móvel para regiões afastadas, oferecendo serviços jurídicos gratuitos à população. Entre eles:

  • Reconhecimento e dissolução de união estável

  • Guarda de filhos e pensão alimentícia

  • Regularização de registros civis

  • Divórcio consensual

  • Homologação de acordos

  • Atendimento e orientação jurídica

A proposta é facilitar a vida de quem não consegue acessar o Judiciário de forma convencional, promovendo inclusão social e direitos básicos.

Moradores de Águas de Miranda, que dependem da zona urbana de Bonito para resolver questões legais, enfrentam dificuldades por conta da distância de cerca de 80 km e da falta de transporte público regular. A chegada da Justiça Itinerante seria uma resposta direta a essas necessidades.

Segundo Mochi, o objetivo é dar voz às comunidades afastadas:

“Levar o Judiciário até essas pessoas é garantir que todos tenham acesso igualitário aos seus direitos.”

Agora, o deputado aguarda manifestação do Tribunal para a inclusão do distrito no calendário oficial do projeto.


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