CAPITAL
O aumento de casos de virose e quadros respiratórios super lotam as unidades de saúde em Campo Grande
Os casos de virose respiratória ou gastrointestinal mais do que triplicaram nesta semana
24/04/2024
10:35
Movimentação na UPA Coronel Antônino na manhã desta quarta-feiraem Campo Grande (@Henrique Kawaminami)
O aumento significativo no número de atendimentos para casos de viroses e problemas respiratórios em Campo Grande durante este início de semana representa um desafio para as unidades de saúde da região. Com mais de 6,4 mil atendimentos somente na segunda-feira, houve uma sobrecarga nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs).
Segundo informações, a teve que Prefeitura de Campo Grande agiu rapidamente, implementando medidas emergenciais, como o acionamento da Equipe Móvel de Ação em Crise (EMAC), composta por profissionais da Rede Municipal de Saúde. Essa equipe foi direcionada para reforçar o quadro funcional das unidades mais sobrecarregadas, proporcionando um atendimento mais ágil à população.
Os dados da Coordenadoria da Rede de Urgência da Secretaria Municipal de Saúde revelam um aumento expressivo no número de atendimentos, com um aumento de 46% no atendimento adulto sintomático e 28% no atendimento infantil em comparação com o dia anterior.
Diante desse cenário, a Prefeitura, através da Sesau, tomou várias medidas para garantir a assistência adequada à população, incluindo a reorganização do fluxo de atendimento e o reforço do quadro funcional com a mobilização da EMAC. No dia em questão, foram deslocados 20 profissionais da EMAC, incluindo clínicos e pediatras, para atender nas unidades.
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, ressaltou a importância dos cuidados diários e da etiqueta respiratória, especialmente diante do aumento nos casos de viroses respiratórias e gastrointestinais. Ela enfatizou a necessidade de medidas como a higienização das mãos, o uso de máscaras para pessoas com sintomas e a vacinação.
É crucial que a população compreenda a gravidade da situação e siga as recomendações das autoridades de saúde. As pessoas com sintomas leves são orientadas a procurar as unidades básicas de saúde, deixando as UPAs e CRSs para casos mais graves. Essa estratégia visa garantir que os recursos estejam disponíveis para aqueles que mais necessitam de cuidados urgentes.
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