Campo Grande (MS), Sábado, 20 de Abril de 2024

Primeiro caso da variante é confirmada em MS

De acordo com a secretaria estadual de Saúde (SES), trata-se de uma mulher de 24 anos, moradora do município de Ivinhema (MS).

14/01/2022

20:00

©DIVULGAÇÃO

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou na tarde desta sexta-feira (14) a identificação do primeiro caso da variante Ômicron no Estado de Mato Grosso do Sul. O registro é de uma jovem de 24 anos, do município de Ivinhema.

Segundo a secretaria, a jovem relatou que não viajou recentemente — o que pode indicar circulação comunitária da nova cepa do vírus. A paciente apresentou sintomas leves como tosse, coriza e fraqueza na segunda-feira (3), e fez o teste RT-PCR em um rede privada de laboratórios de Ivinhema, tendo o resultado confirmado nesta sexta-feira (14). Seu caso não é de internação.

Acerca do risco da variante Ômicron, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, explica que já havia a suspeita de que ela estivesse em MS. “O aumento de casos que temos registrado desde o início do ano em Mato Grosso do Sul pode estar associado à variante Ômicron. Por isso, nós pedimos que quem ainda não se vacinou, vacine-se! Conclua o seu esquema vacinal”, declara. 

Nesta sexta-feira (14), já são 854 casos positivos e três mortes registradas no boletim epidemiológico do Estado. Quinta-feira (13) teve registros ainda maiores com 2.482 resultados positivos. 

Risco era iminente

Até a semana passada, a SES havia destacado que não havia caso em investigação ou suspeito da nova variante, que é mais infecciosa que as demais. Resende, no entanto, já havia afirmado que o risco era iminente, considerando o aumento de casos já na primeira semana de 2022.

A identificação das variantes em MS é feita por uma técnica de mapeamento genômico. No caso, o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) colhe as amostras dos pacientes e envia para laboratórios de referência, que ficam em outros estados, como os da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Amazonas e no Rio de Janeiro, além do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Mas, nem todas as amostras precisam percorrer tantos quilômetros para serem analisadas. A secretaria ainda indica que parte das amostras são sequenciadas pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). 


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