Campo Grande (MS), Segunda-feira, 08 de Setembro de 2025

Santa Casa: Falta de órgãos e 200 na fila para um transplante

03/08/2015

12:17

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Com sucesso em transplante de rim, Santa Casa destaca falta de �rg�os; 200 esperam transplante

Equipe que realizou transplante de Vanildo. (Foto: Luciano Muta)

Ap�s quatro meses de retomar os transplantes de rim, a Santa Casa de Campo Grande, destaca o d�ficit de �rg�os em Mato Grosso do Sul. Na fila, cerca de 200 pessoas, 20 aptas para passar pelo procedimento cir�rgico, mas n�o h� �rg�os compat�veis. O hospital destacou, durante coletiva de imprensa na manh� desta segunda-feira (3), a import�ncia das fam�lias se sensibilizarem em rela��o a doa��o de �rg�os e tecidos. 

�Para a Santa Casa conseguir efetuar o maior n�mero de transplantes e reduzir o n�mero de pacientes renais cr�nicos no Estado, n�s temos que ter os �rg�os dispon�veis e infelizmente n�o temos�, afirma a nefrologista Viviane Orro. 

A m�dica acompanhou o transplante do metal�rgico Vanildo Pereira dos Santos, 47 anos, que recebeu o rim da esposa, Fabiana dos Santos, 42 anos, ap�s dez anos fazendo hemodi�lise. �Eu n�o acreditava no transplante, mas eu renasci. A equipe m�dica me transmitiu muita seguran�a e pra mim foi uma surpresa minha esposa ser compat�vel�, disse o homem, com pouco mais de um m�s transplantado. 

Vanildo segue se recuperando e passando por acompanhamento. �A vida dele � normal, ele precisa de um acompanhamento da equipe nesse primeiro m�s com uma frequ�ncia maior, mas n�o est� tendo ind�cios de rejei��o. Basta tomar os devidos cuidados para o resto da vida�, explica. 

De acordo com Viviane, os pacientes na fila passam, frequentemente, por um acompanhamento m�dico para serem reativados e assim, ficarem aptos a receber o �rg�o. �Estamos fazendo todo o estudo dos pacientes, avaliando de forma conjunta, multidisciplinar. Esses pacientes est�o sendo reativados na fila do transplante, mas tem que haver a disponibilidade do �rg�o�, explica a m�dica. 

Sobre a doa��o, a neufrologista explica a necessidade do doador se manifestar e tamb�m, da sensibilidade das fam�lias. �A pessoa tem que se manifestar que � um doador de �rg�os e tecidos. A fam�lia naquele momento de perda fica com dificuldade de aceitar a morte e acaba negando. � importante desmistificar, quando h� morte encef�lica, a �nica forma de manter algo vivo daquela pessoa que a gente tanto ama, � poder doar um �rg�o dela que vai dar vida para outra pessoa�, diz. A especialista destaca: �A gente n�o sabe o dia de amanh�, se algu�m da nossa fam�lia um dia vai precisar, ent�o basta parar e pensar um pouco�. 

Respons�vel pela urologia, o m�dico Adriano Augusto L�rio falou que toda equipe de urologia do hospital foi reestruturada. �Demoramos com o retorno dos transplantes porque est�vamos entrando nos crit�rios do Minist�rio da Sa�de, que pedia alguns detalhes para se adequar, como instala��o e medica��o. Nesse per�odo a gente aproveitou e houve um aperfei�oamento de toda a equipe da urologia�, explica Adriano. 

O urologista explica que antes do transplante, o paciente passa por uma s�rie de exames e at� o pr�prio doador. �Voc� tem que ver tamb�m se o doador n�o vai ter preju�zo, se vai suportar uma cirurgia dessa, por isso as avalia��es e exames s�o frequentes�, termina.





Fonte: Di�rio Digital
Por: Dayene Paz

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