|
Policiais militares e agentes penitenciários tentam controlar a revolta das detentas - Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense |
O clima é de muita tensão no Estabelecimento Penal Feminino de Corumbá, na manhã desta quinta-feira (25). As presas iniciaram protesto contra a transferência para o presídio local da tia que espancava o próprio sobrinho de apenas quatro anos em rituais de magia negra. O caso chocou a população de Mato Grosso do Sul. Presa na terça-feira (23), a mulher de 31 anos, teve de ser transferida do Instituto Penal Irma Zorzi, em Campo Grande, porque as detentas não aceitaram a presença dela e iniciaram uma manifestação.
|
Reprodução |
Em Corumbá, não foi diferente. Logo que souberam da chegada dela à unidade prisional, as presas iniciariam o protesto. Do lado de fora do presídio, foi possível ouvir gritos, o barulho de uma espécie de "panelaço" e também dava para ver fumaça.
A área do presídio, que fica ao lado do Estabelecimento Penal Masculino foi isolada pela Guarda Municipal. Sete viaturas da Polícia Militar e duas do Corpo de Bombeiros estão em frente ao prédio. Policiais militares, agentes penitenciários e bombeiros entraram no presídio para conter a manifestação. Três detentas foram levadas pelos bombeiros ao pronto-socorro, uma delas saiu de maca.
A assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou ao Diário Corumbaense que o presídio feminino de Corumbá foi escolhido porque tem a melhor estrutura para manter a mulher em isolamento. Ainda de acordo com a assessoria, o protesto partiu de uma ala dos pavilhões.
Fonte: Diário Corumbaense
Por: Rosana Nunes e Marcelo Fernandes
Link original: http://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=83104
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.