Duas pessoas foram conduzidas ao Gaeco
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Gaeco nesta manh� na sede da Prefeitura de Camapu� (Fotos: Gaeco/MS) |
A terceira fase da Opera��o Tempestade, deflagrada nesta sexta-feira (21) em Camapu�, distante 146 quil�metros de Campo Grande, teve como alvos o prefeito da cidade, que tamb�m � s�cio de uma empreiteira, e dois empres�rios da Capital, conduzidos coercitivamente � sede do Gaeco (Grupo de Atua��o Especial de Repress�o ao Crime Organizado) para prestar depoimento.
O Grupo realizou tr�s mandados de busca e apreens�o em Camapu� no gabinete do Prefeito Municipal, Marcelo Pimentel Duailibi, em sua casa e no escrit�rio da Empresa Engesat Engenharia, que possui como s�cio o prefeito municipal.
Na Capital, dois mandados de busca e apreens�o foram cumpridos em uma empresa de contabilidade localizada no centro e em uma casa no bairro Jardim Tijuca. As pessoas respons�veis pela empresa e pela casa tamb�m foram conduzidas ao Gaeco, mas n�o tiveram os nomes revelados pelo MPE-MS (Minist�rio P�blico do Estado de Mato Grosso do Sul).
A terceira fase da Opera��o Tempestade tem como objetivo principal a apura��o de desvio de dinheiro p�blico do munic�pio de Camapu� atrav�s de licita��es fraudulentas de obras p�blicas e pagamentos ilegais a empresas. Apura-se, assim, a pr�tica dos crimes de peculato, corrup��o ativa e passiva e organiza��o criminosa.
A primeira fase da opera��o foi deflagra no dia 16 de abril de 2015 a pedido do �rg�o de fiscaliza��o � Justi�a, j� que a prefeitura n�o teria encaminhado os contratos pedidos pelo Minist�rio.
A Promotoria de Justi�a do Patrim�nio P�bico e Social instaurou inqu�rito civil para apurar irregularidades na aquisi��o de materiais de constru��o e presta��o de servi�os de empresas provenientes de outras cidades e at� outros Estados, a partir do ano de 2013, pelo munic�pio de Camapu�.
A segunda fase da opera��o aconteceu no dia 8 de maio de 2015 para cumprimento de 14 mandados de busca e apreens�o de documentos e na resid�ncia de servidores municipais, sedes de empresas fornecedoras e prestadoras de servi�os ao munic�pio e seus propriet�rios. Est�o sendo apurados crimes de fraudes em licita��es, peculato, corrup��o ativa e/ou passiva. A pena prevista pode chegar a 12 anos de reclus�o e multas.
Na segunda fase, a opera��o buscou documentos utilizados em certames licitat�rios suspeitos de fraude ou supostamente utilizados para o desvio de dinheiro p�blico e refor�ar o acervo probat�rio j� obtido durante o cumprimento de busca e apreens�o em 16 de abril, assim como colher depoimentos de testemunhas e investigados, dentre servidores p�blicos e fornecedores municipais.
Fonte: Midiamax
por: Evelin Araujo
Link original: http://www.midiamax.com.br/transparencia/prefeito-socio-empreiteira-empresarios-capital-sao-alvos-operacao-gaeco-319519