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� Divulga��o |
O Servi�o de Acolhimento Familiar j� � realidade em Coxim. Foi na noite desta segunda-feira (25), no plen�rio da C�mara Municipal, a solenidade de lan�amento do edital para inscri��o dos interessados em ser Fam�lia Acolhedora. Assim, nos pr�ximos dias ser�o recebidas as inscri��es dos pretendentes e, posteriormente, selecionadas e capacitadas at� oito fam�lias que atender�o a demanda do munic�pio.
Foi convidado a participar do evento o juiz Deni Luis Dalla Riva, da 2� Vara de Camapu�, Comarca onde o Acolhimento Familiar existe h� muitos anos. Refer�ncia nacional quando o assunto � fam�lia acolhedora, o juiz conta que ficou feliz com o convite para participar da festa de lan�amento para implanta��o de um programa t�o significativo para a �rea da inf�ncia.
Deni lembra que est� descrito no Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA) desde 2009 - para n�o mencionar a previs�o na Constitui��o desde 1988 - que toda a crian�a quando afastada de sua fam�lia tem direito de ser acolhida por outra fam�lia, direito que se sobrep�e aos demais modos de acolhimento.
�Essa outra fam�lia, previamente selecionada, treinada, remunerada e amparada constantemente pela rede, poder� oferecer, no aconchego de seu lar, o carinho e a seguran�a que a crian�a tanto carece naquele momento dif�cil de sua vida. O atendimento individual, a inclus�o na rotina da fam�lia, a presen�a constante de um cuidador, o sentimento de pertencimento, a possibilidade de vida comunit�ria efetiva s�o fatores que fortalecem a crian�a, dando-lhe experi�ncias positivas enquanto aguarda respostas definitivas sobre seu futuro�, explicou.
Convidado a participar de eventos que envolvem o tema fam�lia acolhedora, em raz�o do excelente trabalho que realiza na comarca de Camapu�, o juiz ressaltou que Mato Grosso do Sul est�, proporcionalmente, acima da m�dia nacional, pois h� v�rios munic�pios que executam o servi�o de acolhimento familiar e outros tantos em fase de implanta��o.
�Acolhimento familiar hoje � prioridade. As Institui��es de Acolhimento, antigos abrigos, passaram para segunda op��o. N�o se trata de gosto pessoal por uma ou outra forma de acolhimento. Trata-se de cumprimento ao que disp�e o ECA. E este � expresso ao referir que o acolhimento familiar ter� prefer�ncia ao acolhimento institucional. Est� mais do que na hora de que crian�as vitimizadas em seus lares aguardem com conforto a desfecho de seus casos. E essa situa��o de conforto individualizada, afetiva, emocional, revigorante somente pode ser obtida no seio de outra fam�lia. Coxim, assim como outras comarcas de MS, est� nessa trilha. Os profissionais est�o motivados e a comunidade mobilizada, � a receita perfeita�, finalizou.
Al�m de outras autoridades (prefeito de coxim, promotora da inf�ncia., vereadores, Bispo Dom Antonino), prestigiaram a fala do juiz de Camapu�, os ju�zes Cl�udio Muller Pareja, da 1� Vara C�vel de Coxim, e Helena Alice Coelho Machado, da 2� Vara C�vel de Coxim.
Fonte: ASSECOM