O dia 20 de março é marcado pela celebração do Dia Internacional da Felicidade, uma data que busca promover a felicidade como um objetivo fundamental da vida humana. Instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012, o dia reconhece a importância do bem-estar e da felicidade como elementos essenciais para sociedades mais saudáveis e prósperas.

Origem e propósito

O Dia Internacional da Felicidade foi criado com base na ideia de que o progresso social e econômico deve incluir medidas de bem-estar e felicidade, não apenas crescimento econômico. A proposta surgiu a partir das Ilhas Bhutão, que introduziram o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) como uma alternativa ao Produto Interno Bruto (PIB).

A ONU estabeleceu a data com o objetivo de incentivar governos a promover políticas públicas que aumentem o bem-estar dos cidadãos, reconhecendo que a felicidade é essencial para o desenvolvimento sustentável.

A Finlândia: o país mais feliz do mundo

Em diversas edições do Relatório Mundial da Felicidade, que classifica os países com base na felicidade de seus cidadãos, a Finlândia tem se destacado como o país mais feliz do mundo. Fatores como igualdade social, qualidade de vida, segurança, sistema educacional eficiente e forte rede de apoio social contribuem para essa avaliação.

Os finlandeses valorizam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o contato com a natureza e políticas públicas que priorizam o bem-estar mental e físico. Esses elementos fazem da Finlândia um modelo para nações que buscam melhorar a felicidade de suas populações.

O Brasil: um Salto na felicidade

O Brasil também demonstrou progresso significativo no quesito felicidade, subindo 8 posições no ranking global de felicidade em relação ao ano anterior. Esse avanço reflete uma melhora na percepção dos brasileiros sobre qualidade de vida, apoio social, saúde mental e outros indicadores de bem-estar.

A ascensão do Brasil no ranking pode ser atribuída a iniciativas focadas no aumento do bem-estar social, programas de assistência social e uma maior valorização do equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Importância da felicidade

Estudos mostram que pessoas felizes tendem a ter melhor saúde física e mental, são mais produtivas, criativas e mantêm melhores relacionamentos pessoais. Além disso, a felicidade contribui para a redução do estresse, aumento da longevidade e melhoria da qualidade de vida.

O conceito vai além do bem-estar individual, abrangendo aspectos como:

• Saúde mental
• Segurança social
• Estabilidade econômica
• Educação
• Relacionamentos interpessoais

O Dia Internacional da Felicidade pode ser celebrado de várias maneiras, focando em ações que promovem o bem-estar pessoal e coletivo:

1. Praticar a Gratidão: Reconhecer e agradecer pelas coisas boas da vida pode aumentar significativamente a sensação de felicidade.
2. Passar tempo com entes queridos: Fortalecer laços familiares e amizades contribui para uma vida mais plena.
3. Atividades ao ar livre: Conectar-se com a natureza pode melhorar o humor e reduzir o estresse.
4. Ajudar o próximo: Atos de bondade e voluntariado têm efeito positivo tanto para quem recebe quanto para quem ajuda.
5. Cuidar da saúde mental: Praticar mindfulness, meditação e buscar ajuda profissional quando necessário.

Diversos países têm implementado políticas que visam aumentar a felicidade da população:

• Finlândia, consistentemente classificada como o país mais feliz do mundo, adota políticas focadas na igualdade social, educação e saúde mental.

Países mais felizes do mundo

Finlândia – Reconhecida por sua alta qualidade de vida, segurança, educação e forte rede de apoio social.

Dinamarca – Conhecida por sua forte sensação de comunidade, igualdade social e políticas públicas voltadas para o bem-estar.

Suíça – Destaca-se pela excelente infraestrutura, sistema de saúde e altos níveis de confiança na sociedade.

Islândia – Beneficia-se de uma sociedade coesa, alto nível de segurança e conexão com a natureza.

Holanda – Oferece qualidade de vida, equilíbrio entre trabalho e lazer, e políticas progressistas.

Noruega – Alto padrão de vida, forte sistema de bem-estar social e políticas ambientais sustentáveis.

Suécia – Valoriza a igualdade, inovação e saúde mental como prioridades sociais.

Luxemburgo – Economia forte, alta renda per capita e sistemas educacionais e de saúde eficientes.

Nova Zelândia – Forte senso comunitário, contato com a natureza e políticas de bem-estar social.

Áustria – Combina uma rica herança cultural com políticas sociais que favorecem o bem-estar.

O Brasil, que subiu 8 posições no ranking global, destaca-se pelo fortalecimento das redes de apoio social e políticas públicas voltadas para o bem-estar. Com esta elevação na posição global, o resultado mostra que apesar dos desafios, é possível melhorar o bem-estar e a felicidade dos cidadãos através de políticas públicas focadas no bem-estar social, apoio comunitário e valorização cultural.

Esses países geralmente compartilham características como alta confiança nas instituições governamentais, acesso universal à educação e saúde, igualdade social, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e forte senso comunitário.

A ONU promove campanhas globais para incentivar governos a medir e melhorar o bem-estar de seus cidadãos.

Felicidade no cotidiano

Celebrar a felicidade não precisa ser um evento grandioso. Pequenas ações diárias, como sorrir mais, expressar gratidão, praticar hobbies e manter uma atitude positiva, podem melhorar o bem-estar pessoal.

Em tempos desafiadores, como crises econômicas ou sociais, o foco na felicidade ajuda a criar resiliência e uma mentalidade mais otimista.

O Dia Internacional da Felicidade nos lembra que, além das metas econômicas e políticas, o bem-estar das pessoas deve ser uma prioridade global. Celebrar a felicidade é celebrar a vida, a saúde, o amor e a esperança, ingredientes essenciais para um mundo melhor. Que a Finlândia e o Brasil sirvam de inspiração para que todos busquem uma vida mais feliz e equilibrada!