Empresa onde vítima adquiriu prótese reconheceu número de série. Delegado diz que aguarda apenas confirmação do exame de DNA.
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Laudo de exame de DNA em ossada deve sair em 30 dias, diz polícia (Foto: Divulgação/ Polícia Civil MS) |
A Polícia Civil confirmou, nesta quinta-feira (9), que as próteses de silicone que estavam com a ossada encontrada enterrada na fossa de uma empresa em Campo Grande são de uma mulher desaparecida desde 2003. O delegado Messias Pires, adjunto da 6ª Delegacia, disse que a confirmação ocorreu porque a fabricante do silicone identificou a vítima como cliente.
“A empresa reconheceu o número de série e, por conta disso, foi possível a identificação da vítima. No entanto, ainda aguardamos o resultado de DNA. O laboratório nos deu um prazo e estamos aguardando”, afirmou ao G1 o delegado.
O representante da empresa, Fabrício Martins, disse que foi feita uma pesquisa pessoal e constatado que o produto foi adquirido pela mulher.
Até o momento, o delegado afirmou que ouviu inúmeras pessoas, inclusive uma que locava um imóvel pertencente ao proprietário da madeireira.
“Ele confirmou que este homem mantinha um relacionamento com a vítima e que ela inclusive morou, por um tempo, em uma casa em frente à madeireira”, explicou o Pires.
Outros parentes do suspeito do crime prestaram depoimento e confirmaram que eles tinham um relacionamento. No entanto, ninguém deu detalhes, de acordo com o que explicou o delegado.
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Ossada humana é encontrada enterrada dentro de fossa (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
Entenda o caso
A ossada humana foi encontrada enterrada na fossa de uma empresa, no bairro Taveirópolis. A Polícia Civil disse os indícios eram de que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos.
No material encontrado havia próteses de silicone e uma calcinha com ossos, indicando a possibilidade de ser uma mulher.
A ossada foi encontrada pelo funcionário da empresa enquanto retirava areia da fossa. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Para o delegado, isso indica a antiguidade do soterramento.
Do G1 MS
Por: Graziela Rezende