Campo Grande (MS), Domingo, 19 de Maio de 2024

TRÊS LAGOAS| Prefeitura aposta na planta Crotalária como mais uma ferramenta no combate ao Aedes Aegypti

22/05/2017

10:04

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A SEMEA está realizando testes com três espécies da planta para verificar qual melhor se adapta e sua eficiência

© Divulgação
Deixar a Cidade mais florida também é uma forma de melhorar o aspecto de ruas e avenidas, agora imagine deixar Três Lagoas mais bonita e ainda colaborar no controle do Aedes Aegypti. Por isso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) está testando três espécies da Crotalária, doadas pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) de Andradina – SP, por meio da pesquisadora Neli Cristina dos Santos, que atrai a libélula, predadora natural do mosquito que transmite a Dengue, Chikungunya, Zika e outras diversas doenças.

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O teste está sendo realizado na margem entre a linha férrea e a Avenida Rosário Congro, no centro de Três Lagoas e acompanhado pelo engenheiro agrônomo da SEMEA, Manoel Latta. “Estamos fazendo o teste da espécie Crotalaria Juncea, Crotalaria Spectabilis e Crotalaria Ochroleuca, vamos verificar qual melhor se adapta ao nosso clima e a que melhor atrai a libélula, após isso plantaremos essa espécie melhor adaptada em áreas verdes públicas não urbanizadas”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Agronegócio, Celso Yamaguti.

A Crotalária em fase adulta atrai a libélula, inseto que se alimenta das larvas do mosquito, além de ser considerado predador natural do Aedes. O inseto distribui seus ovos na água parada, justamente onde o Aedes se prolifera, e quando os ovos da libélula eclodem, as larvas se alimentam das larvas do mosquito.

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Além do nome científico, a Crotalária também é conhecida popularmente por Guizo-de-cascavel, chocalho-de-cobra, xique-xique, feijão-de-guizos, cascaveleira, entre outros. “No entanto, temos que deixar o alerta que ao modo que essa planta tem benefícios, também requer cuidados, pois é venenosa e pode intoxicar diversas espécies como bovinos, aves, suínos, equídeos, caprinos e ovinos. Dificilmente animais domésticos são intoxicados de forma espontânea”, enfatizou Celso.

PARTES TÓXICAS

As sementes são consideradas venenosas, pois possuem em sua composição alcalóides pirrolizidínicos, que formam uma classe de compostos secundários. Essas substâncias desempenham um importante papel na defesa química, sendo tóxica para os vertebrados e impalatáveis para insetos herbívoros.


Fonte: ASSECOM

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