ÚLTIMA SEMANA DE MAIO - SAÚDE EM DESTAQUE
Semana reúne datas de conscientização sobre saúde da mulher, glaucoma e tabagismo
25/05/2025
08:35
REDAÇÃO
MARIA GORETI
© Jas/Pixabay
A última semana de maio é marcada por importantes efemérides voltadas à promoção da saúde, com datas que convidam à reflexão, conscientização e mobilização da sociedade. Três temas se destacam neste período: saúde da mulher, combate ao glaucoma e os perigos do tabagismo.
Outro destaque do mês é o Maio Verde, campanha voltada à conscientização sobre o glaucoma, com ênfase especial no Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado em 26 de maio.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma, cerca de 2,5 milhões de brasileiros convivem com a doença, que é a principal causa de cegueira irreversível no país. O glaucoma provoca a degeneração do nervo óptico, essencial para a comunicação entre os olhos e o cérebro. A única forma de combater a progressão da doença é por meio do diagnóstico precoce, feito com exames oftalmológicos regulares, especialmente em pessoas com histórico familiar ou acima dos 40 anos.
No dia 28 de maio, são celebradas duas datas de grande relevância: o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 mil mulheres morrem todos os anos no mundo por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto. No Brasil, o cenário é ainda mais preocupante: gestantes pretas e pardas são as principais vítimas da mortalidade materna, refletindo desigualdades raciais e sociais no acesso aos serviços de saúde e ao atendimento obstétrico de qualidade.
No dia 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A data chama atenção para os perigos do tabagismo, que mata mais de 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Desse total, cerca de 1,2 milhão são não fumantes, expostos ao fumo passivo.
A campanha de 2024 tem como foco os cigarros eletrônicos, cujo consumo cresceu 600% nos últimos seis anos. A popularidade entre os jovens tem sido impulsionada por uma falsa percepção de que esses dispositivos são menos nocivos do que os cigarros convencionais. No entanto, especialistas alertam que os riscos à saúde são reais, incluindo problemas respiratórios, cardiovasculares e dependência à nicotina.
Essas datas reforçam a importância de informar a população, fortalecer políticas públicas e promover hábitos saudáveis, especialmente em um momento do ano em que a atenção à saúde deve estar no centro das discussões da sociedade.
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