Campo Grande (MS), Quarta-feira, 14 de Maio de 2025

Sesi de Dourados apresenta Programa de Gestão em SST às indústrias metalmecânicas

27/10/2015

08:48

JE

Divulga��o

Durante reuni�o realizada em Dourados, entre t�cnicos do Sesi, diretores do Simmme (Sindicato Intermunicipal das Ind�strias Metal�rgicas, Mec�nicas e de Material El�trico da Grande Dourados) e empres�rios da ind�stria metalmec�nica da regi�o, foi apresentado o Programa de Gest�o em SST (Seguran�a e Sa�de no Trabalho), que vai auxiliar as micro, pequenas, m�dias e grandes empresas no atendimento � legisla��o, no aumento da produtividade com a melhoria da gest�o e na redu��o dos custos com a diminui��o da incid�ncia de doen�a ocupacionais e acidentes de trabalho.

Segundo o gerente do Sesi de Dourados, Guilherme Jafar, em decorr�ncia de todas as exig�ncias das Normas Regulamentadoras que envolvem SST no Brasil, as ind�strias precisam compreender que essa �rea � estrat�gica para a manuten��o e desenvolvimentos dos neg�cios. �Com o maior rigor das fiscaliza��es trabalhistas, �ndices de FAP (Fator Acident�rio de Preven��o)/NTEP (Nexo T�cnico Epidemiol�gico Previdenci�rio) e a��es regressivas do INSS, as empresas que n�o possuem foco em SST perdem competitividade e pagam mais impostos para o Governo, al�m de multas que podem inviabilizar suas atividades�, explicou.

Divulga��o
Guilherme Jafar acrescenta que, com o eSocial, que ser� uma obriga��o das empresas perante o Governo Federal a partir de 2016, todas as informa��es da �rea de seguran�a do trabalho ser�o disponibilizadas online e em tempo real para os diversos �rg�os de fiscaliza��o. �Portanto, o momento � de adequa��o e planejamento em SST e n�o h� outro caminho, pois, caso contr�rio, n�o haver� gest�o eficaz em sa�de e seguran�a. O Sesi, com esse Programa inovador, est� levando essa solu��o de gest�o em SST para as ind�strias de todos os portes e seguimentos de Mato Grosso do Sul�, refor�ou.

Para o presidente do Simmme, Osvaldo Fleitas Centurion, apesar da crise financeira que o Brasil se encontra, o Sesi e a Fiems est�o dando suporte e oportunidade para que os empres�rios tenham condi��es de evoluir. �Para que isso aconte�a, tamb�m temos que investir e esse Programa vem ao encontro das nossas necessidades�, pontuou. J� o 2� vice-presidente regional da Fiems, Sidnei Pitteri, refor�ou que o gerente do Sesi apresentou de forma clara o novo modelo de atua��o da entidade, destacando a import�ncia e a necessidade de novas e modernas ferramentas de atua��o junto �s ind�strias metalmec�nicas.

�Ele destacou a necessidade do segmento em se adequar ao novo modelo de fiscaliza��o por parte do Governo e as novas exig�ncias estabelecidas pelo E-Social, lembrando a necessidade de se criar melhores condi��es na sa�de e seguran�a do trabalhador e assim diminuir a rotatividade e acidentes no trabalho. Os empres�rios participantes da reuni�o compreenderam a necessidade de investir em programas de consultorias e melhorias oferecidos pelo Sesi�, afirmou Sidnei Pitteri.

O Programa

A atividade dentro do Programa de Gest�o em SST � desenvolvida em cinco etapas: gest�o dos programas SST, gest�o dos atestados, gest�o dos acidentes de trabalho, gest�o dos afastados pelo INSS e gest�o em FAP/NTEP. No caso exclusivo das micro e pequenas empresas, o Programa de Gest�o em SST do Sesi buscar� assessorar no atendimento aos requisitos legais estabelecidos nas NRs (Normas Regulamentadoras), legisla��o e eSocial, apontando melhorias a serem realizadas no processo produtivo e na organiza��o do trabalho.

Durante o Programa ser� realizada a aplica��o do diagn�stico de NRs, identificando como est� o desempenho da Ind�stria no atendimento a estes requisitos legais, bem como a disponibiliza��o do sistema online customizado para atender as exig�ncias do eSocial referentes � seguran�a e sa�de no trabalho.

Para as m�dias e grandes empresas, a 1� das cinco etapas do Programa � a de gest�o dos programas de SST, que vai identificar os riscos ambientais mais graves e iminentes de acidentes e doen�as ocupacionais. Al�m disso, far� visita t�cnica no ambiente de trabalho para avalia��o de riscos, que possibilitar� a indica��o de melhorias do processo produtivo e organiza��o do trabalho, bem como indicar treinamentos necess�rios com foco em melhoria cont�nua e atendimento � legisla��o e assessorar e embasar a empresa com foco no cumprimento da legisla��o aplic�vel.

J� a etapa de gest�o dos atestados identificar� os setores com maior incid�ncia de atestados e relacionar� os atestados com as atividades realizadas, acidentes de trabalho, NTEP e FAP. Tamb�m vai identificar as CIDs (Classifica��es Internacionais de Doen�as) mais comuns, informar o custo m�dio dos dias perdidos com absente�smo, apontar as situa��es que favorecem o adoecimento e propor solu��es por meio de plano de a��o, bem como mostrar oportunidades de melhoria e propor � empresa medidas de controle, gest�o e implementa��o de a��es para redu��o do �ndice de absente�smo, al�m de acompanhar as metas e resultados das a��es propostas e a��es implementadas.

A etapa de gest�o dos acidentes de trabalho vai identificar o setor mais prevalente e incidente de ocorr�ncia dos acidentes de trabalho, bem como as partes do corpo afetadas pelos acidentes de trabalho e as situa��es geradoras dos acidentes de trabalho. Al�m disso, vai propor a��es de gest�o dos acidentes de trabalho, a partir da indica��o de medidas de preven��o, controle e implementa��o de a��es para a gest�o dos acidentes de trabalho, e o fluxo e metodologia de investiga��o de acidentes de trabalho.

No caso da etapa de gest�o dos afastados pelo INSS, ser�o identificados os motivos de adoecimento e afastamento pelo INSS e os setores com maior incid�ncia de afastamentos. Tamb�m vai relacionar as CIDs, os atestados com as atividades realizadas, NTEP e FAP, bem como identificar as situa��es que favorecem o adoecimento e doen�as do trabalho, propor medidas de gest�o dos casos de afastados INSS e retorno ao trabalho e apontar oportunidades de melhoria e propor medidas de controle e implementa��o de a��es para gest�o dos afastados pelo INSS.

A 5� e �ltima etapa � a de gest�o em FAP/NTEP, que identificar� os fatores contribuintes para o aumento do FAP, al�m de propor solu��es para amenizar ou neutralizar as situa��es causadoras do aumento do FAP por meio da indica��o de implementa��o de a��es preventivas, visando medidas de controle e gest�o. Essa etapa tamb�m vai acompanhar os indicadores para avaliar o resultado das a��es propostas implementadas e identificar se a cobran�a do FAP foi pertinente.

Servi�o � As ind�strias interessadas no Programa de Gest�o em SST do Sesi podem procurar as unidades de Campo Grande, Corumb�, Dourados e Tr�s Lagoas




Fonte: ASSECOM/FIEMS
Por: Daniel Pedra


Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.

Últimas Notícias

Veja Mais

Envie Sua Notícia

Envie pelo site

Envie pelo Whatsapp

Jornal Correio MS © 2021 Todos os direitos reservados.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO, transmissão e redistribuição sem autorização expressa.

Site desenvolvido por: