VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Tatuador Leandro Coelho Marques é preso por descumprir medida protetiva e acusado de estelionato em Campo Grande
05/03/2025
07:00
CGNEWS
REDAÇÃO
@Henrique Kawaminami
O tatuador Leandro Coelho Marques, preso no último domingo (2), enfrenta novas acusações de estelionato, além da prisão preventiva por violência doméstica. A denúncia foi feita pela ex-esposa, uma técnica de farmácia de 42 anos, que alegou que Leandro a enganou em um contrato simulado de compra da casa onde ele afirma morar, no quintal da mulher. A ação tramita na 8ª Vara Cível de Campo Grande.
De acordo com os autos do processo, em 2023, antes de se casar com a técnica em farmácia, Leandro propôs simular um contrato de compra e venda do imóvel, que pertence à mulher, com o objetivo de receber doações. O contrato foi assinado no valor de R$ 80 mil, mas a técnica de farmácia afirma que o documento era falso e não teria valor jurídico. Leandro, conforme a denúncia, nunca pagou o valor acordado e não tinha intenção de vender a casa. O advogado da mulher descreveu que Leandro agiu de forma ardilosa, garantindo que o imóvel permanecesse sob a propriedade dela.
Após o rompimento do relacionamento, a mulher entrou com pedido de divórcio e solicitou medidas protetivas contra Leandro, que descumpriu a ordem judicial e foi preso no domingo (2). O mandado de prisão foi expedido pela 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Leandro foi encontrado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e está à disposição da Justiça.
O caso de violência doméstica envolvendo Leandro não é isolado. Em fevereiro de 2023, ele foi atacado pela ex-esposa, Sônia Obelar Gregório, com soda cáustica no rosto, o que resultou na perda de visão. Sônia foi presa em Curitiba, no Paraná, em cumprimento a um mandado de prisão por lesão corporal gravíssima.
Agora, Leandro enfrenta uma nova audiência de custódia e ainda será julgado pela denúncia de estelionato. A ex-esposa, por sua vez, aguarda uma audiência de conciliação no final de abril. O caso continua a chamar a atenção das autoridades e da população pela complexidade dos envolvidos e os desdobramentos jurídicos.
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